A hipertensão arterial é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão sanguínea nas artérias. Se não controlada, pode levar a sérios problemas de saúde, como doenças cardíacas, derrame, insuficiência renal e outras complicações. Atenta ao problema, a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Manacapuru está desenvolvendo um projeto voltado para a comunidade, de conscientização e educação sobre a doença. O projeto, idealizado pela instituição, já contabiliza indicadores muito úteis, fruto da adesão dos pacientes à práticas saudáveis, essenciais para quem sofre de pressão alta.
Antes do início do projeto, os alunos do 4º período de Medicina da Afya Manacapuru, responsáveis pela pesquisa, realizaram um mapeamento preliminar dos pacientes hipertensos atendidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) Gabriel Vitor, escolhida para o estudo. Conforme a professora Nadielle Pereira, à frente da Coordenadoria de Pesquisa, Pós-graduação, Extensão, Inovação e Internacionalização (Coppexii), a partir desses dados, os pesquisadores selecionaram e passaram a monitorar um grupo com cinco pacientes voluntários, de idades variadas, de forma a permitir uma visão ampla dos diferentes desafios enfrentados, no manejo da hipertensão. São três homens, de 20, 40 e 50 anos, e duas mulheres, de 30 e 50 anos.
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“Muitos desses pacientes apresentavam dificuldade para controlar a pressão arterial, devido a fatores como falta de conhecimento, barreiras socioeconômicas e baixa adesão ao tratamento. A partir dessa análise, foram definidas as ações prioritárias que focam na educação e conscientização dos pacientes sobre a importância do controle da doença e suas consequências”, detalha Nadielle Pereira.
A diretora-geral da Afya Manacapuru, Karen Ribeiro, acrescenta que o acompanhamento dos pacientes incluídos na pesquisa envolve visitas técnicas, orientações sobre dieta adequada, prática de atividades físicas e o incentivo à continuação do tratamento regular com as equipes das unidades de saúde. “Essas abordagens, realizadas nas residências dos pacientes, proporcionam uma visão holística das condições de saúde, ajudam na identificação dos fatores de risco adicionais, reforçando, assim, as orientações sobre a relevância da adesão ao tratamento e mudanças no estilo de vida”, explica.
A intenção do programa, diz ela, é expandir as ações de monitoramento para outras UBSs da cidade, de modo que qualquer cidadão que apresente um quadro de hipertensão e queira participar da pesquisa, possa ser assistido pela equipe técnica da Faculdade de Medicina.
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RESULTADOS
Os primeiros resultados, após seis meses de projeto, já podem ser verificados. “Temos o registro do aumento significativo no controle da pressão arterial e na adesão a práticas saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios físicos, entre os participantes do projeto. Essas ações não só melhoraram a saúde individual dos envolvidos, mas também promovem uma maior conscientização sobre a hipertensão e seus determinantes na comunidade em que vivem”, pontua a diretora-geral.
Uma das pessoas que vem sendo acompanhada pelo projeto é o mototaxista Erisney Nascimento, 41 anos. Ele conta que seguiu as orientações repassadas através do projeto e, agora, é testemunha dos bons resultados apresentados. “Recebi o diagnóstico de diabetes e pressão alta há alguns anos e tinha dificuldades em controlar essas condições devido ao meu trabalho. Ao participar do projeto, minha saúde melhorou significativamente. As sessões educativas e visitas técnicas me ensinaram sobre a importância de uma dieta equilibrada e atividade física regular. Com pequenas mudanças no meu dia a dia e o acompanhamento da equipe de saúde, minha pressão arterial e açúcar no sangue se estabilizaram. Hoje, me sinto mais disposto e capaz de trabalhar sem medo. Sou muito grato pelo suporte e educação que recebi”, declara o mototaxista.
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Já a dona de casa A.S.F, 45 anos (que prefere não se identificar) relata que os problemas com a hipertensão começaram durante a gestação e ela, infelizmente, perdeu o filho. “Participando do projeto na UBS Gabriel Vitor aprendi a importância da alimentação saudável e da atividade física. Com o suporte da equipe de saúde, minha pressão arterial normalizou e, agora, sinto mais controle sobre minha vida e minha saúde. O projeto me deu forças para seguir em frente, após a perda do meu filho”, recorda.
Esse projeto da Afya Manacapuru é um dos inúmeros que a instituição desenvolve, apoiados pelo eixo temático de Comunidades, essencial ao currículo do futuro médico, que atuará com a população local já entendendo a dinâmica do acolhimento e comportamento, desde os primeiros dias na graduação.
» Sobre a Afya – A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 32 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 30 delas com cursos de medicina e 16 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.203 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos.
Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2023) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em www.afya.com.br e ir.afya.com.br.