Muito ponderado e sempre convicto no trabalho, orientando as atletas muitas vezes didaticamente, Arthur tem um estilo próprio e agregador. Durante a permanência da equipe na Granja Comary, em Teresópolis, para a primeira etapa dos treinos visando às Olimpíadas de Paris, o técnico comandou várias atividades em campo e também reuniões técnicas com o elenco e seus auxiliares. Obteve uma boa resposta.
Ainda faltam dez dias para a estreia do Brasil nos Jogos, contra a Nigéria, dia 25, e até lá o treinador pretende aprimorar detalhes e fazer ajustes. Sua tarefa é deixar a Seleção apta a fazer uma ótima Olimpíada. Inicialmente, a prioridade é garantir a vaga entre as duas primeiras seleções do Grupo C – que tem também Japão e Espanha.
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“Estou muito satisfeito com a preparação. Percebo o grupo com foco, mais isso é só um componente dentro do nosso ambiente de entendimento mais profundo do que precisa ser feito, em termos de modelo de jogo, para que a gente consiga ser mais consistente em todas as ações. Estamos trabalhando em cima de propostas de jogo, de planos de jogo que apontam para os nossos diferentes adversários.”
Para o técnico, é nítido o envolvimento e integração de todas as convocadas, o que reforça o conceito de grupo na Seleção Brasileira.
O futebol feminino nas Olimpíadas está dividido em três grupos. No A estão França, Colômbia, Canadá e Nova Zelândia. No B, Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Zâmbia. O Brasil no Grupo C tem a companhia de Nigéria, Japão e Espanha. Classificam-se para o mata-mata as duas melhores seleções de cada chave e mais as duas melhores terceiras colocadas.